Quando vi a notícia que teríamos um novo filme de Ghostbusters, já tive mais arrepios na espinha, do que se realmente tivesse visto um fantasma. Depois do fracasso que foi o remake eu tinha lá meus motivos. A ideia do anterior não foi ruim, porém depois de um roteiro tenebroso, e uma execução pior ainda, a receita do desastre já estava completo.
Mas esse novo filme não é um remake e sim uma continuação direta do filme de 1984, já que os eventos do filme são diretamente ligados ao filme. Até mesmo o vilão.
O novo filme aposta numa coisa que tem funcionado nos últimos anos, ainda mais após o sucesso de Stranger Things. Agora ao invés de adultos, o que traz uma leveza necessária que acompanhava os filmes antigos. Confesso que essa escolha do roteiro foi muito bem assertiva, já que confesso que seria muito estranho ver ‘marmanjos’ passando por essas situações.
O roteiro é bem simples nada inovador, mas preenche a trama e é redondo o suficiente para manter o espectador entretido do início ao fim.
Os personagens não são complexos, não tem perfis comportamentais muito bem estruturados, eles só tem suas funções para movimentar a trama que torna o filme simples mas ainda sim muito divertido.
O filme tem muitas referências ao seu predecessor o que é interessante, porque traz empatia aos fãs do clássico, e apresentar a nova geração esse universo em que a história se passa. Além dos novos personagens não conhecerem nada desse universo, ser um ingrediente perfeito para fazer com que o espectador aprenda junto com eles, sobre todos os elementos já conhecidos pelos fãs da franquia.
Uma coisa que gostei muito nesse filme foi com certeza o fato deles, não só apostarem em referências, para prender a audiência pela nostalgia, mas também dos vilões do filme manterem o mesmo visual. A maquiagem ‘oitentista’, os robôs animatronicos, o filme soube mesclar bem elementos de efeito especial que fizeram história em seu predecessor, e usou bem novos efeitos, até como captura de movimentos.
Ghostbusters Mais Além, é uma ótima pedida para um domingo a tarde, um filme ótimo para ver com a família, e está disponível para ver em todos os cinemas do Brasil.
Nota: 4,5/5
Autor do Post:
Gladimir Carvalho
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Um lufano, que jamais abandonaria os amigos, como Samwise Gamgee não abandonou Frodo. Cinefilo quando dá. Aprendiz de Otaku, que sempre antes de tomar uma decisão importante, se pergunta: O que o Naruto faria no meu lugar? Podcast: @adultojovem