Sherlock Holmes encantou o mundo dos livros e, mais tarde, dos cinemas protagonizando suas histórias. Sir Arthur Conan Doyle tem a sua genialidade reconhecida até os dias atuais devido à criação desse famoso personagem. Logo, atualmente, ainda é comum vermos releituras e homenagens ao famoso detetive britânico.
“O Caso do Colecionador Finlandês” é um desses casos. O conto, escrito pela brasileira Mariana Cardoso, autora de “O Homem da Casa 7”, é um ótimo passatempo e uma bela homenagem. Nesta história, vemos Holmes, Watson e, até mesmo, Lestrade sendo encarnados por mulheres.
Sendo um conto, obviamente, a história é curta. No entanto, isso não a torna menos completa. Muito pelo contrário, o estilo de escrita de Mariana Cardoso se destaca e se torna o verdadeiro protagonista. Com diálogos e descrições dinâmicas das cenas, a autora mantém o leitor entretido do início ao fim.
É interessante ver Watson e Holmes como mulheres (deixando Lestrade de lado, pois só aparece no fim do conto). Obviamente, como já era de se esperar, não impacta em absolutamente nada, negativamente falando, a qualidade da história. Holmes continua com o seu irretocável poder de observação e dedução, enquanto Watson segue se destacando por sua lealdade.
Em termos de mistério, eu poderia ter sido mais surpreendido, admito. Pela condução da história, imaginei o que poderia estar acontecendo. Mesmo assim, quando tudo é dito pela boca de Holmes, há um certo impacto, pois detalhes sempre ficam escondidos e tornam-se claros no fim do conto.
“O Caso do Colecionador Finlandês” é um bom passatempo para quem quer ler uma história em poucas horas. Ademais, presta uma bela homenagem a Sherlock Holmes além de, talvez, poder instigar a curiosidade do leitor para adentrar no mundo criado por Sir Arthur Conan Doyle.
Por fim, um trecho:
“Não havia nada que a irritasse mais do que um homem elogiando a sua aparência, algo irrelevante para o trabalho”.
Autor do Post:
Henrique Schmidt
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O louco dos livros, filmes, séries e animes. Talvez geek, talvez nerd, talvez preguiçoso, mas com certeza jornalista