CRÍTICA | A Guerra do Amanhã, a nova ficção científica da Prime é cheia de efeitos fantásticos

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A CRÍTICA A SEGUIR CONTÉM SPOILERS

O novo filme de ação, original Amazon Prime, lançou nessa sexta feira (02). A Guerra do Amanhã, com direção de Chris McKay, roteiro de Zach Dean e grandes nomes no elenco como: Cris Pratt, interpretando Dan Forester, Yvonne Strahovski, interpretando Comandante Romeo e J.K. Simmons, interpretando James Forester, pai de Pratt. O filme foi muito bem distribuído em um pouco mais de 2 horas alucinantes de ficção científica e cenas explosivas, que sinceramente, não pareciam nem efeitos especiais, a experiência é tão intensa que faz você “entrar” na história e lutar contra a ameaça do futuro.

Dan Forester, é agora, um pacato professor de biologia com um currículo extraordinário, tem uma família pequena mas unida, sua única filha, Muri (Ryan Armstrong) é a cópia do, então, ex soldado cientista. A ação já começa nos primeiros minutos de filme, e apesar de ser bem longo, não existe aquele delay em acreditar ou não nos forasteiros do futuro que invadem a partida final da copa do mundo de 2022.

A população mundial foi quase erradicada em um futuro não tão distante, do que estamos agora, por monstros que chegaram na terra sem nenhum aviso, se reproduzem rápido demais e são famintos por carne humana. As potências mundiais do presente resolvem cooperar e mandar qualquer pessoa apta para futuro e lutar por 7 dias sem nenhuma garantia de retorno. Diferente de um treinamento de guerra considerado normal, as pessoas que são convocadas podem ir sem experiência nenhuma e já ser jogada na boca de um evento que ainda nem aconteceu.

A linha do tempo do filme é bem amarrada e todas as curiosidades que existem durante o enredo são bem explicadas, como o porquê de algumas pessoas serem convocadas primeiro do que outras. A história poderia muito bem ter se estendido para uma parte 2, o filme poderia ter acabado por volta de 1h40, esperar a reação do público e aparecer uma sequência, mas não foi isso que McKay quis, ele compilou duas histórias “independentes” e criou dois clímax esperados e que obtiveram o resultado das expectativas.

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Os efeitos especiais e a fotografia do filme estão no pacote perfeito de um película de sucesso nas telonas do cinema. Antes de fazer este comentário sobre o filme, dei uma pesquisada e vi alguns comentários negativos sobre a previsibilidade da história, mas o enredo cumpre todas as promessas, não era para ser nada inovador e extraordinário desde o começo, existem várias referências, na essência, quando analisa-se com calma: Interestelar (2014), um pouquinho de Battleship – A Batalha dos Mares (2012) e um compilado dos melhores filmes que envolvem guerras alienígenas no futuro ou presente. Sinceramente, não vejo isso como um ponto negativo e não chega a ser um demérito do filme, é uma ótima sensação ir reconhecendo algumas referências ao longo dos minutos e já prever alguns acontecimentos por experiência de outros filmes.

Alguns filmes, quando muito grandes, acabam se perdendo no roteiro ou dão maior atenção a eventos que apenas atrapalham um desenvolvimento rápido, isso não acontece em ‘A Guerra do Amanhã’, o tempo passa voando e quando você menos espera a raça humana consegue prevenir, mais uma vez, que o mundo acabe. Se você gosta de ação, com um pouco de ficção científica e uma dosagem regrada no humor, é uma ótima decisão para curtir o seu final de semana.

Nota: 4,2/5

‘A Guerra do Amanhã’ está disponível no streaming da Amazon Prime, confira o trailer a seguir

Autor do Post:

Barbara Sales

administrator

A dorameira que, de vez em quando, se perde na lista de dramas, mas que sempre está adicionando coisas novas. Aprendiz da Corvinal, gosto de ler uns livros aqui e acolá e, raramente, escrevo sobre. Amante de fantasias e romance (não necessariamente na mesma ordem).

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