Na noite de São João (ontem), Pabllo Vittar presenteou os fãs com o lançamento do seu 4º álbum, o Batidão Tropical.
Pabllo foi influenciada na infância por grandes clássicos do Norte e Nordeste como as bandas Companhia do Calypso, Ravelly e Banda Kassikó. Confesso que como nortista, esse álbum me despertou uma nostalgia imensa. Como a Pabllo, eu também cresci ouvindo essas bandas e seus maiores hits.
“Queria de alguma forma exaltar realmente a minha origem, a minha cultura, o Maranhão, o Pará e todas as adjacências que consomem essa cultura” – afirma a cantora.
Batidão Tropical tem como referências forró “das antigas”, calipso, tecnobrega, bachata e tecno melody. Nada mais puro suco Norte e Nordeste que isso. Das 9 faixas, as músicas “Ama Sofre Chora”, “Triste com T” e “A Lua” são originais e as outras são regravações de grandes sucessos dos anos 2000:
- “Ânsia” é um cover da banda Companhia do Calypso;
- “Apaixonada” orginalmente da Banda Batidão;
- “Ultrassom”, cover da Banda Ravelly;
- “Zap Zum”, grande sucesso da Companhia do Calypso;
- “Não É Papel De Homem”, um verdadeiro hino da Banda Kassikó;
- “Bang Bang”, mais um sucesso da Companhia do Calypso.
Pabllo sempre disse ser uma super fã da Mylla Karvalho, que foi vocalista da Companhia do Calypso entre 2002 e 2008.
Não sei bem se esse texto é uma crítica, mas se for, a minha nota é 5 estrelas. Essa é a melhor e mais brasileira de todas as produções da Pabllo, o álbum que melhorou meu ano em 1000%.
Você pode ouvir Batidão Tropical nas plataformas digitais de áudio ou na caixinha abaixo:
Autor do Post:
Jessica Rodrigues
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Darkzera do cerrado tocantinense, engenheira florestal, ilustradora botânica e médica de plantinhas; apaixonada por terror e romances boiolinhas, às vezes podcaster e, definitivamente, louca das plantas e dos gatos.