“Fuck Love – Louco Amor”, de Tarryn Fisher, não é um bom livro, mas é ok. Digo isso baseado em todos os clichês e previsibilidades contidas na história.
É bem complicado trabalhar uma história em que duas pessoas estão apaixonadas por uma outra e o desenvolvimento não ser previsível.
Não me entendam mal, o livro tem pontos altos. Há acertos e bons apontamentos. Há cenas engraçadas, diálogos gostosos (inclusive, ponto alto da obra), mas também existem coisas desnecessárias.
Eu nem achei que o livro foi estendido. Acho que teve o número de páginas que deveria, mas o desenvolvimento deixou a desejar.
Foram inseridos personagens completamente desnecessários apenas como um recurso raso na autora para possíveis novas reviravoltas, que todos sabiam que não iam acontecer.
Uma das coisas que mais gostei é o debate filosófico o qual o livro possibilita (o qual não posso falar aqui por se tratar de um spoiler). Admito que fiquei pensando nele por mais de 80% do tempo em que me dediquei à história.
“Fuck Love” é um livro ok. Tem boas coisas, não é um livro longo. Mas, ao meu ver, não vale à pena o tempo nele investido. Enredo previsível, tudo dentro do esperado.