Eu terminei de ler o livro “Anexos”, da Rainbow Rowell, há algumas horas (quando vocês lerem isso, terão se passado dias) e eu ainda não sei se eu o achei mais fofo ou estranho.
A história tem, do início ao fim, tudo para dar errado e tudo para dar certo, o que criou uma gigantesca incógnita na minha cabeça. Eu já nem mais sabia pelo que eu estava torcendo com o passar do livro.
A cada página que lia eu não sabia se a esquisitisse se tornava fofa ou se a fofura se tornava esquisita. Então, deixando essa contradição de sentimentos de lado em relação a história, vamos aos pontos fortes.
Os personagens são muito carismáticos e legais. O desenvolvimento deles, a criação dos sentimentos, como os sentimentos surgem, se mantém e crescem… Tudo é muito bem trabalhado e com calma.
As referências a diferentes filmes e músicas também me encantaram. Citaram ótimos filmes, inclusive, diga-se de passagem (se ainda não viu “Harry e Sally”, vá logo ver).
Mas nada nesse livro supera os diálogos bem trabalhados, fosse através dos e-mails ou pessoalmente – somados a falta de jeito, esquisitisse e fofura dos personagens. As conversas são as melhores partes da obra. Um super ponto para Rainbow Rowell.
Eu já tinha lido uma obra da autora, que foi “Eleanor & Park”. Um livro que gostei, achei bom, mas “nhe”. Nada demais. Naquele livro, os diálogos já tinham me deixado bem animado. Em “Anexos”, as conversas fizeram com que eu passasse a gostar ainda mais do jeito da autora de escrever.
Autor do Post:
Henrique Schmidt
O louco dos livros, filmes, séries e animes. Talvez geek, talvez nerd, talvez preguiçoso, mas com certeza jornalista