“O Jardim das Borboletas” é um dos melhores livros que li no ano

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Um livro que eu comprei única e exclusivamente pela capa. Não tenho vergonha de admitir. Estava passando em um estande, vi a capa, não li a sinopse, olhei o preço e comprei. Assim começou minha relação com “O Jardim das Borboletas”, de Dot Hutchison.

Vale ressaltar que, antes de eu falar das mil maravilhas que essa é obra de arte, preciso alertá-los que é uma série de livros – acho que são quatro no total. Até onde eu sei, apenas “O Jardim das Borboletas” e a sequência “Rosas de Maio” foram traduzidos até o momento.

Mesmo assim, o livro vale a pena. A história se completa, deixando alguns ganchos para o que acredito que será abordado nas outras obras. O enredo principal da primeira obra é finalizado, dando satisfação ao saber de tudo, mas deixando um gostinho de “quero mais”.

Dito tudo isso, preciso exaltar a grandeza desse livro, o qual eu coloco entre os melhores livros que eu li no ano – isso porque li, até o momento dessa resenha, 55 obras ao longo de 2019. O livro de Hutchison me surpreendeu positivamente.

Uma história incrível, com reviravoltas, indo ao passado e voltando ao presente sem me irritar – o que não acontece com frequência. Personagens carismáticos, com personalidades bem definidas. Uma descrição de cenário que não é chata, porém bem completa.

O desenvolvimento da história é algo que vale a pena destacar. É possível notar todo o crescimento de Maya, uma das protagonistas, entendendo tudo pelo que ela passou.

Tiveram, em específico, dois momentos do livro que me marcaram muito, ambos já na parte final da aventura. Um que eu precisei parar de ler porque não tive estômago para seguir por alguns minutos, e outro que chorei igual criança – o que não é difícil visto que sou chorão.

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Não se deixe enganar pela capa belíssima. “O Jardim das Palavras” é uma história pesada, diria até que dura, cheia de mistérios, mas também de beleza e esperanças. Atente-se aos pequenos detalhes para perceber toda a beleza da obra.

Autor do Post:

Henrique Schmidt

O louco dos livros, filmes, séries e animes. Talvez geek, talvez nerd, talvez preguiçoso, mas com certeza jornalista

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