Fui na Bienal do Livro do Rio de Janeiro neste ano logo no primeiro final de semana. Esse ano estava decidido a comprar mais livros de autores nacionais, principalmente iniciantes. Já tinha visto um pela internet, que comprei mais tarde, mas tive uma grata surpresa logo no início.
Ao passar pelo estande da editora Autografia, uma mulher estava lançando um livro. Era perceptível a ansiedade, mas ela me contou a sinopse, que me atraiu e decidi comprar. Então, enquanto Ana Marques escrevia a dedicatória em “Marcas do Passado”, fui ao caixa pagar. Quando peguei o livro, tive uma grata surpresa.
Eu fui o primeiro comprador dela. E isso me deixou ainda mais ansioso para ler a história. Só precisava terminar de ler “O Código da Vinci” (a resenha está a caminho) para começar a ler. Acabou que li o livro dela em dois dias.
Não é um livro grande. Tem cerca de 250 páginas. Também conta com erros, mas a história é envolvente e vai num rápido crescimento. Os personagens são mais densos do que aparentam ser. A história tem seu encantamento.
Quanto mais eu lia, mais eu queria ler. Imaginava para qual caminho aquilo tudo estava indo, mas queria seguir em frente para ver se eu realmente estava certo. Acabou que comprei o livro pensando que seria meramente suspense, mas foi além disso.
“Marcas do Passado” me envolveu e me encantou. Para um livro de estreia de uma nova autora, que claramente tem talento, é muito mais do que apenas satisfatório. Tem erros, inclusive de português, mas nada que atrapalhe a experiência.
Todo o sucesso para Ana Marques, e diferentes outros autores brasileiros, como o Marcus Barcellos, autor do livro “Horror na Colina de Darrington”, o qual já falamos aqui na Tribernna, e tantos outros sobre os quais ainda vou escrever.
Autor do Post:
Henrique Schmidt
O louco dos livros, filmes, séries e animes. Talvez geek, talvez nerd, talvez preguiçoso, mas com certeza jornalista