“Dear Heart, Eu odeio você” e com razão

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“Dear Heart, Eu odeio você”, de J. Sterling, é um romance legal. Não é o melhor livro do gênero que você lerá, tampouco o pior, mas cumpre o seu papel. Cai em clichês, tem alguns problemas no desenvolvimento da história, mas entretém e encanta.

Isso porque o livro narra o encontro de duas pessoas semelhantes – Jules e Cal. Viciados em trabalho e totalmente fechados para qualquer tipo de relacionamento amoroso. Isso até que, obviamente, eles começam a se envolver, e bem rápido.

A sintonia, devido à semelhança na personalidade, aproxima os protagonistas rapidamente. O problema é que, apesar do encontro ter ocorrido em um bar em Boston, Jules mora do outro lado do país, em Malibu, na Califórnia, para onde precisa voltar.

Assim, os personagens passam a viver uma espécie de relacionamento à distância, precisam lidar com a saudade, com a ausência, e aceitar apenas escutar a voz do outro através do telefone. E nesse ponto a química entre Jules e Cal fica evidente.

Se você, como eu, odeia o clichê “VaiAparecerAlguémEAtrapalharORomance”, não se preocupe. O livro consegue, ainda bem, fugir muito bem disso. Por outro lado, claro, surgem problemas no paraíso – até porque não seriam 280 páginas de puro amor. Um dos principais problemas: pessoa A tomando a decisão que acha melhor para pessoa B, ignorando que pessoa B tem seus próprios pensamentos (isso é Henrique tentando não dar spoiler).

A história é de rápido desenvolvimento – talvez rápido até demais -, com os personagens se encaixando perfeitamente em seu cantinho – todos maravilhosos, apesar de achar que alguns foram deixados de lado cedo demais. As cenas de romance, inclusive de sexo, também são bem descritas, permitindo a fácil visualização.

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“Dear Heart, Eu odeio você” é legal e um novo lembrete de que o amor pode nos encontrar em qualquer lugar, em qualquer situação. Entretém, encanta e permite, com prazer, sem grandes decepções, o encerramento do livro.

Autor do Post:

Henrique Schmidt

O louco dos livros, filmes, séries e animes. Talvez geek, talvez nerd, talvez preguiçoso, mas com certeza jornalista

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