3T Indica | 5 motivos para você assistir “A gente se vê ontem”

Siga e Compartilhe:

O primeiro filme dirigido por Stefon Bristol, uma produção original da Netflix lançado na última sexta (17), trouxe uma temática bastante diferente dos últimos filmes lançados pela plataforma de streaming. A história envolve dois amigos que criam uma máquina do tempo, e devido a circunstâncias trágicas acabam a utilizando para mudar o rumo de suas histórias.

Você ainda tá na dúvida se vale a pena ou não assistir o filme? Então nós damos a você 5 motivos pra você assistir! Fique tranquilo, porque aqui é uma zona livre de spoilers.

1. O filme é uma ficção científica com Viagem no Tempo!

Acho que esse por si só já é um motivo suficiente pra você ir correndo assistir esse filme. Não é de hoje que essa temática é explorada e amada tanto por quem faz, tanto por quem assiste. O filme traz dois adolescentes que almejam um futuro brilhante, e a ciência faz grande parte disso. Os dois amigos, criadores de uma máquina do tempo, ao cria-la pensavam  apenas como um meio de entrar na faculdade, porém acabam encontrando um propósito para sua invenção, devido a trágicos eventos. E como nós sabemos… viagem no tempo tem suas consequências.

READ  LIVROS | Bienal do Livro do Rio começa nesta sexta-feira

O mais incrível deste filme é que eles utilizam do mecanismo da viagem no tempo como uma ferramenta pra fazer uma crítica, mas ao mesmo tempo mostrar um tipo de filme que não é popular, onde os protagonistas são jovens negros extremamente focados em seu futuro, e amantes da ciência.

2. A Crítica Social é impactante e necessária.

A crítica por mais impactante que seja, ainda é feita de forma natural, não força e nem faz com que o filme fique pesado. O modo que é proposto dentro do enredo da viagem no tempo, faz com que você passe a refletir depois de todos os resultados que os protagonistas conseguiram.

O filme deixa claro que a mensagem é direta para um assunto extremamente sério dentro dos Estados Unidos, mas que aqui no Brasil nós também presenciamos. O racismo e a violência policial contra a comunidade negra, além do descaso diante das mortes de centenas de negros.

3. Representatividade do filme vai além da crítica que ele faz.

Como já mencionado anteriormente, o filme é protagonizado por dois adolescentes negros, Claudette “CJ” Walker (Eden Duncan-Smith) e Sebastian J. Thomas (Dante Crichlow) que desenvolvem sua própria máquina do tempo. Além do fato do filme ter em sua maioria negros ou latinos, o longa utiliza uma temática diversa do que estamos acostumados a ver.

Dois jovens negros cientistas. Por mais que o filme explore a dificuldade e problemas seríssimos dentro da comunidade negra, ele não transforma os protagonistas vítimas de um destino irreparável, pelo ao contrário, eles são literalmente os protagonistas de suas histórias, os condutores de seu destino. A integridade dos dois não é testada a nenhum momento, não é preciso, eles são dois jovens cientistas promissores e poder ter isso em uma grande plataforma como a Netflix é de extremamente importância para a evolução dos filmes que geram representatividade negra (e latina).

READ  SÉRIES | SAIU! Confira o trailer completo de “Stargirl”, a nova série do DC Universe

4. A Trilha Sonora é um show a parte.

A trilha original foi composta por Brett Darmetko, este filme é o quarto na carreira do compositor. Apesar de não ter tido muita visibilidade nos seus trabalhos anteriores, o compositor criou um arranjo marcante e que casou perfeitamente com a temática proposta.

Além disso, a escolha das músicas que foram utilizadas durante o filme são excepcionais! Foram divulgadas 5 músicas que fizeram parte do longa: “You Don’t Love Me (No, No, No) (Extended Mix)”  do Dawn Penn, “Hey Up There” do Buddy Ft. Ty Dolla $ign, “Oh Yay” do Olatunji Yearwood, “Ring the Alarm” do Tenor Saw, “New Babylon” do Reggae Revolution.

Infelizmente ainda não há uma playlist oficial do filme nas plataformas digitais. Mas fique ligado, assim que houver atualizaremos nesta matéria.

5. Spike Lee e Michael J. Fox fazem parte desse filme!

O que seria de um filme de viagem no tempo sem o nosso Marty McFly? O ator Michael J. Fox faz uma pequena, porém divertida, participação no filme. Ele interpreta o professor de ciências que, ironicamente, não acredita em viagem no tempo nem que o projeto de CJ dará certo.

Spike Lee não participou da direção da filme, mas acompanhou bem de perto como produtor do longa. O ganhador do Oscar, é conhecido pelo seu trabalho dirigindo filmes como Infiltrados na Klan (2018), Malcolm X (1992) e O Plano Perfeito (2006).

 

Eai, conseguimos te convencer? Não esquece de ler a crítica do filme aqui.

Rate article
Tribernna